sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Guerra Anunciada de Belo Monte têm sua primeira batalha.

 Índios bloqueiam acesso a máquinas
do monstro invasor Usina Belo Monte contrapontomaraba.blogspot.com

No dia 08/11/2012 republiquei um artigo do jornal Russo Voz da Rússia sob título "Jornal Russo divulga do Brasil o que o Brasil esconde do Brasil! Belo Monte: anúncio de uma guerra." cujo endereço é http://quanticainterliga.blogspot.com.br/2012/11/jornal-russo-divulga-do-brasil-o-que-o.html 
Quebradeira em Belo Monte.
O povo começa a acordar para o absurdo que é
 a construção da usina de Belo Monte. contrapontomaraba.blogspot.com
E como A Crônica de Uma Morte Anunciada de Gabriel García Marquez publicado em 1981, a Guerra Anunciada começa a acontecer. No projeto mais absurdo que o ser humano haveria de ousar tentar construir. Pois sua morte é certa quanto à do personagem da crônica de Gabriel. Ou pela revolta e com razão da população indígena da região, ou pela força da própria natureza porque o terreno onde ela esta sendo construída não é apropriado para este tipo de empreendimento deste porte. Haja vista que todos os orgãos e entidades ligadas à area e não estão ganhando ou ganharão dinheiro com ele, o condenaram. Com inclusive um ou alguns dizendo que o declínio do terreno não é apropriado, o que gerará uma inundação muito além da projetada à princípio. (José da Mota)
No Blog do Altamiro Borges foi publicado o artigo abaixo, uma das batalhas da guerra já anunciada pela Voz da Rússia.  


 Índio tentando espantar o monstro invasor
cujo nome é Usina de Belo Monte. contrapontomaraba.blogspot.com
Greve e tensão em Belo Monte
Por Altamiro Borges
A situação na usina de Belo Monte (PA) continua tensa. No final de semana, pessoas não identificadas promoveram quebra-quebra em três canteiros da obra. Já na segunda-feira, a assembleia dos trabalhadores rejeitou a proposta patronal de 11% de reajuste salarial e aprovou uma nova greve na hidrelétrica – a sexta desde o início da construção. O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), que reúne poderosas empreiteiras, preferiu criticar os “atos de vandalismo”, mas se mantém intransigente diante das demandas operárias.

Índios tentando expulsar o invasor que vem destruindo
 suas terras e modo de viver sem nenhuma compaixão.
 A Usina de Belo Monte.
 blogdopiteira.blogspot.com
Há risco do clima na região se radicalizar ainda mais, com a possibilidade de confrontos violentos. Sem provas, a CCBM acusou líderes sindicais de depredarem as instalações dos três canteiros, incendiando ônibus, lanchonete, alojamentos e colchões. Afirma, ainda, que computadores e arquivos foram destruídos. Já o comando da Polícia Militar informou, também sem provas, que houve até furtos. Com base nestas acusações, o consórcio empresarial decidiu suspender as obras até sexta-feira, concedendo folga coletiva.

Mais de 17 mil operários trabalham na construção da hidrelétrica de Belo Monte, numa obra com custo estimado de R$ 25 bilhões – um dos maiores em andamento no país e que tem prazo de construção previsto para 2019. A representação sindical dos trabalhadores está dividida, com uma entidade filiada à Força Sindical e outra ao Conlutas, o que dificulta ainda mais a solução do impasse. É grande a insatisfação dos operários, principalmente com os baixos salários e as folgas para visitar as suas famílias.
https://twitter.com/@zedamotta @zedamotta

Um comentário:

Anônimo disse...

O interessante é saber que no quebra-quebra, os índios foram os Mundurukus, de Jacareacanga, muito longe de qualquer ação direta ou indireta da usina.