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Entre artigo aqui e acolá acaba nos passando temas que queremos e precisamos escrever, como este:
É inusitado, enredo de um livro, filme ou teatro, cômico. Dos mais amalucados e quiméricos. Uma mistura de Pantera cor-de-rosa com Dom Quixote e trocentos personagens de Ariano Suassuna, para dar um "personagem", homem, da "história", vida, real. Brasileiro. De nome Marcelo Freixo.
Ao mesmo tempo em que enfrenta ameaças de morte da máfia mais poderosa do Rio de Janeiro, a das milicias. Com risco de morte como os juízes que enfrentaram o cartel de Medellin na Colômbia. Faz campanha por todos os bairros do Rio de Janeiro, inclusive os mais pobres e tidos como perigosos, com a coragem de um herói da idade média. Só lhe faltando para tanto um cavalo e a armadura.
E ainda por cima, politicamente falando enfrenta todos os poderosos da política do Rio de Janeiro sozinho, e sem dinheiro. Nada nada falamos de adversários políticos ferrenhos como o Governador Sergio Cabral, o seu vice Pezão e o atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes. Contando os três com o apoio direto do ex-presidente Lula da Silva e da atual presidente da República Dilma Rousseff.
Com certeza daria um filme de sucesso como os de maiores deles, porque o guerreiro quixoteano Marcelo Freixo luta com uma fúria de Titã pelo melhor para o seu povo como um guerreiro medieval, usando a sabedoria em lugar da espada. É algo tão logicamente inimaginável que se em um filme como documentário, ele vira naturalmente comédia. Apesar de se tratar da mais séria demonstração de patriotismo jamais vista em campanhas eleitorais brasileiras.
Que venha o segundo turno, porque este guerreiro à quem o povo do Rio de Janeiro e brasileiro bota esperança e fé, o Marcelo Freixo filho desta pátria mãe gentil que não foge à luta. Esta pronto para mais esta batalha.
Zé da Motta.
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