Por Altamiro Borges
Imagem do blog: vomitada.blogspot.com.br |
O estímulo ao ódio homofóbico, com a exploração do chamado “kit-gay” para atacar o petista Fernando Haddad, não trouxe os resultados esperados pelo oportunista e cínico José Serra. Segundo José Roberto Toledo, em artigo no Estadão, “a campanha negativa não funcionou na primeira metade do segundo turno” e os disparos contra o kit anti-homofobia “parecem ter saído pela culatra”. Ele observa que “a principal queda do tucano foi justamente entre os evangélicos, de 37% para 28%, desde a semana passada”.
Fernando Haddad pouco se beneficiou desta queda. Ele oscilou de 50% para 52% na preferência desta fatia da sociedade. As baixarias geraram, principalmente, maior ceticismo entre os evangélicos – o que é resultado natural da escandalização fascistóide da política. “O que cresceu nesse segmento do eleitorado foi a parcela que, hoje, votaria em branco ou anularia o seu voto: foi de 7% para 13%”, constata José Roberto Toledo. Para o articulista do Estadão, porém, o candidato tucano não deverá alterar sua linha de campanha.
“O insucesso da campanha negativa até agora não deve mudar a estratégia do tucano. Com rejeição muito alta, Serra não precisa convencer eleitores de que ele é o melhor candidato, mas sim que Haddad é uma alternativa pior. No seu caso, detonar a imagem alheia é menos difícil do que melhorar a própria. Por isso, o 'kit gay' deve ceder lugar a outros temas na pauta negativa. Muda o lado, mas continua o mesmo disco na vitrola”.
Ou seja: o “pastor” Malafaia continuará com a sua pregação maligna e os marqueteiros do PSDB tentarão introduzir outros elementos destrutivos. As baixarias devem crescer na última semana da campanha eleitoral em São Paulo. Ainda há muitos eleitores indecisos na capital e eles serão disputados a tapa!
Do Blog http://altamiroborges.blogspot.com.br/
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