É chegada a hora da escolha: STF ou mata, dá espetáculo de graça ou morre!

Ministro Joaquim Barbosa
afojuba.blogspot.com

Postei e repostei o artigo cujo título é "STF ou mata, dá espetáculo de graça ou morre!" antecipando o impasse que o STF passa hoje, por conta da pressão de grande parte da mídia.

Ao final deste dou os links destes posts e dos demais (passam de 20 sobre a tentativa de golpe branco que o Brasil enfrenta) antecipando também tudo o que hoje acontece no Supremo Tribunal Federal. Inclusive o "efeito" da pressão de grande parte da mídia, "a pressa". Inimiga da perfeição.

Mesma pressa que, um dia fez FHC e José Serra ludibriar os brasileiros e lotear as riquezas do Brasil. Leiloando-as a preço de bananas ou até doando-as, em manobras de empréstimos a prazos de perder de vistas, subsidiados. Também pressa essa que fez Dilma Roussef lotear a concessão/privatizada de nossos aeroportos em uma negociação no mínimo insana, porque fica inexplicável o porque empresas que visam lucros, as agora concessionárias, pagaram mais pela concessão do que vão lucrar nos mais de 20 anos de exploração de nossos aeroportos? Um dia a explicação vem à tona.

Voltando ao STF, fatiar o mensalão para mim é aplicar o mata! do "ou mata, ou dá espetáculo de graça, ou morre! Porque as condenações terão penas progressivas em efeito cascata ao inverso, de baixo para cima. Caso um dos 37 acusados seja condenado por mais de um dos crimes a que são acusados. O que obviamente acontecerá caso venham a ser condenados em qualquer um dos crimes, porque todos levam à outros, senão quando à todos os outros. Apesar de não cometidos por todos os 38 réus, que corrigindo, passaram a 37 por uma manobra jurídica da defesa de um deles, se aproveitando da "pressa".

Ministro Joaquim Barbosa
fabiocampana.com.br

O Fatiamento proposto pelo Ministro Joaquim Barbosa e aprovado pelo presidente do STF Ayres Britto, repito, o mata, do: "STF ou mata, ou dá espetáculo de graça ou morre!" se dará da seguinte maneira; dividido em Blocos, sete, e lidos um por um e julgados na sequência em que forem lidos. Do primeiro ao sétimo.

Os blocos foram fatiados da seguinte forma:

1° Bloco: Corrupção ativa. - 2° Bloco: Corrupção passiva.

Se houve o 1° obviamente houve o 2° e vice-versa

- 3° Bloco: Peculato.

Como falamos da maioria de réus funcionários públicos, se houve o 1° ou o 2° crime, houve peculato. E, o, ou réus, já condenados ganham sua segunda pena, inclusive podendo ser aplicada também aos réus não funcionários públicos, que porventura os auxiliaram.

E para todos já não mais como réus primários, aplicadas mais penas progressivas, automaticamente.

- 4° Bloco: Formação de quadrilha.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Padroeira do Brasil
redemptionis-sacramentum.com

Art. 288 é quando associam-se mais de três pessoas, em quadrilha ou Bando para cometerem crimes. Provavelmente vários réus enquadrados já nos blocos anteriores e que venham a serem enquadrados nos posteriores, entre 38, agora 37 réus, serão enquadrados neste crime também.

Tendo ele uma válvula de escape na prescrição da pena de acordo com a quantidade de anos que o réu seja condenado. Caso minha memória não me falhe, até um ano já esta prescrito, acima disso o réu é condenado automaticamente no mínimo por dois crimes, e como são julgados em Blocos. O primeiro é que caracteriza se houve ou não formação de quadrilha. Sendo que o réu condenado por dois crimes dificilmente pegará pena menor ou igual a 1 ano. E volta a entrar no processo de pena progressiva.

- 5° Bloco: Lavagem de dinheiro:

É dar fachada de dignidade a origem de dinheiro ilegal (melhor definição que encontrei, um tanto poética para o crime.)

Bandeira do Brasil
nfoescola.com

Bloco controverso para um caso de caixa 2 de campanha que aparenta demonstrar a origem, entrada, do dinheiro. Só deixa dúvidas do porque dela, a entrada, e mais ainda o porque e para que ou quem, as suas saídas. De qualquer forma é a peça chave de todos os Blocos, sem ele, o dinheiro, não haveria nenhum crime. Como de qualquer forma, se o réu foi condenado nos crimes anteriores, automaticamente cai neste também. E em mais uma pena progressiva.

- 6° Bloco: Evasão de divisas:

Crime financeiro de envio de dinheiro sem declará-lo e pagar impostos. Neste só serão condenados os réus que tiveram que administrar o dinheiro do caixa 2. Portanto também já enquadrados em alguns dos Blocos (crimes) anteriores. Receberão mais penas progressivas.

- 7° Bloco: Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira:

Segundo Adel El Tasse ao gerar ou gerir instituição financeira o sujeito ativo o faz de forma fraudulenta, ou seja, meio enganoso, com má fé e intuito de enganar. Aqui teoricamente só enquadra instituições financeiras, mas não! Empresas também podem entrar como autoras e co-autoras deste tipo de crime. E dependendo da quantidade de pessoas envolvidas, caem em outro, no da formação de quadrilha. E recebem mais penas progressivas em cima de mais penas progressivas.

O link "STF ou mata, dá espetáculo de graça ou morre!" além de se encontrar na lista de links abaixo do P.S. Vai logo abaixo por questão de sequência.

http://quanticainterliga.blogspot.com.br/2012/08/golpe-branco-ix-stf-ou-mata-ou-da.html

José da Mota.

P.S.

Fonte de pesquisa para Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira: Wikipédia.

Acompanhe na relação dos artigos abaixo, alguns dos desdobramentos da tentativa de golpe branco no Brasil, é só clicar.